A operadora de TV por satélite Dish Network registrou uma patente para um sistema antipirataria que utiliza a tecnologia blockchain. A solução da empresa poderia ser um próximo passo a ser tomado em todo o mundo, principalmente por detentores de teor com direitos autorais. O novo programa seria mais barato e eficiente que as opções atuais, de convenção com a rede.
Antenas da Dish Network (Imagem: Rafael Castillo/Flickr)
O pedido foi registrado há dois anos e somente agora, depois todos os trâmites legais, a patente foi oficialmente concedida à operadora. A “Gestão Antipirataria”, porquê foi nomeada, procura retomar o controle de teor que hoje é disseminado ilegalmente através dos mais diversos sites e até mesmo no YouTube, Facebook e outras redes sociais.
Porquê funcionaria o programa antipirataria
A teoria mediano é a adoção em tamanho da plataforma antipirataria da Dish, concentrando informações de direitos autorais que serão incessantemente verificadas pela rede blockchain, o que também permitiria que qualquer pessoa pudesse checá-la.
A partir do momento que alguma empresa carrega um registo no sistema idealizado, ele geraria um registro no blockchain, vinculando o teor ao proprietário em troca de uma pequena taxa. Assim, se o programa identificar a utilização em qualquer site, por exemplo, ele checará se o mesmo possui os direitos necessários. Caso contrário, o registo será bloqueado no momento do upload.
Porém, isso só funcionaria se a plataforma em questão, porquê o YouTube, aderir ao sistema da Dish. Assim, a rede checaria se o usuário que faz o upload de um registo pode ou não fazê-lo.
Um exemplo prático seria que contas oficiais de artistas, empresas e canais televisivos poderiam fazer o upload de teor autoral normalmente. Porém, se um usuário qualquer tentar postar um registo registrado no sistema antipirataria, ele seria involuntariamente bloqueado.
Patente quer unificar checagem de teor
A patente descreve que nos últimos cinco anos a pirataria “perturbou drasticamente a indústria da mídia em graduação global e a natureza descentralizada está se tornando cada vez mais complexa e difícil de gerenciar e monitorar”.
Plataformas porquê o YouTube e redes sociais possuem políticas contra a pirataria e uma série de mecanismos e filtros para oferecer a empresas a identificação de violações de direitos autorais. Porém, é um trabalho muito extenso gerenciar teor através de tantos sites e redes que existem hoje.
Por isso, a operadora sugere a geração de um sistema que unificaria esse processo de filtragem e monitoramento através do blockchain. “As tecnologias tradicionais antipirataria na indústria de compartilhamento de teor descentralizado, que se encontra em rápida mudança, estão se tornando arcaicas na contenção do problema. Com muitos métodos diferentes, é necessária uma reformulação que minimize as abordagens divergentes e unifique os participantes em um protocolo generalidade”, explica a Dish.
Operadora tem histórico de processos de direitos autorais
Uma das motivações para o desenvolvimento do novo sistema antipirataria é o histórico que a Dish Network tem combatendo a divulgação não autorizada de teor. Por anos, a empresa registrou dezenas de processos judiciais por violação de direitos autorais.
Enquanto a operadora segue rastreando meios que divulgam seu teor sem permissão, o problema da pirataria continua firme e sem sinais de redução, principalmente na internet. Por isso, a Dish começou a explorar novas opções de monitoramento e identificação desse tipo de violação. De concórdia com a novidade patente, o teor autoral da empresa seria gerenciado e protegido por meio de um programa em rede blockchain.
Com informações: TorrentFreak